quinta-feira, 28 de junho de 2012

O ímpeto de saciar

O ímpeto de saciar as vontades nos torna vulneráveis,socialmente, perante a sociedade. O critério usado para distinguir o certo e o errado é algo certamente incabível para um ou para o outro cara do lado. Os seus olhares. Os dedos que nos apontam não dobram o suficiente para apontar o contrário. Para si, é uma coisa. Para o outro, é errado. Ainda nos vale uma saída para dizer se o que eu quero, diante das circunstâncias dadas, é o que quero, diante das circunstâncias dadas. Certamente, validando o inválido crio as possibilidades, os casos, o acasos, os atrasos, a antecipação do sim ou do não e todos os gases, que saem de mim ou do campo minado, do século passado, de guerras e explorações navais, de piratas, usinas nucleares e bombas de perfume barato. O antídoto gasto antes da hora e do prazo, para medir e então remediar o que ainda não. O giro do furacão no Japão muda o ritmo da maré no sertão. E assim, as ondas magnéticas implicam no coração cibernético do velho de oitenta anos, que não pediu pra se ver velho ou estático, numa cadeira de rodas, de platina, e liga leve, de BMW.

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