Olho na Rua
A rua está molhada em Botafogo. Deserta, apenas carros correm Por ela. O asfalto brilha com a luz da lua, ou do poste, que bem em cima ilumina o chão e as cabeças que passam e passarão.
Barulho quase não há. Mas dá pra ouvir os pneus do carro gritar.
Pingos de chuva, casas com pessoas despertas, mas quase dormindo, olhando para a TV.
Eu caminho pesado me arrastando ao destino, pensando nos desabrigados que também estão ali, a rua está deserta, mas não tem casa pra ninguém dali.
Bêbados do goró mais barato, que, por de fato muito caro. Arrecadado trocado por trocado na mesma rua deserta que havia falado. Eu estava ali, de olhos abertos pro que estava por vir. São onze e quatorze num domingo de novembro de dois mil e sete.
Os gatos olham de cima do muro.
Miaaaaaaaauu, miaaaauuuu!
Barulho quase não há. Mas dá pra ouvir os pneus do carro gritar.
Pingos de chuva, casas com pessoas despertas, mas quase dormindo, olhando para a TV.
Eu caminho pesado me arrastando ao destino, pensando nos desabrigados que também estão ali, a rua está deserta, mas não tem casa pra ninguém dali.
Bêbados do goró mais barato, que, por de fato muito caro. Arrecadado trocado por trocado na mesma rua deserta que havia falado. Eu estava ali, de olhos abertos pro que estava por vir. São onze e quatorze num domingo de novembro de dois mil e sete.
Os gatos olham de cima do muro.
Miaaaaaaaauu, miaaaauuuu!
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