Vergonha Literária
Me perguntaram se tinha vergonha de escrever. Eu hesitei um pouco na hora de falar, mas na verdade eu até tinha. Depois comecei a me despir sobre os cadernos e blocos de nota da vida, blogs e outros meios de atingir o público. Expliquei o meu método de escrever: Tiro a roupa, faço umas quarenta flexões, olho no espelho, vou para o banheiro e entro na água gelada, que é pra esfriar a cabeça e liberar o que tiver preso. Sento pelado em frente ao computador e começo a escrever, sem parar... Não, não tenho vergonha de escrever. Vergonha de quê? Das palavras ditas aqui, ou dos erros de ortografia? O Poeta pode tudo, não há ditadura que impeça-o de expôr o que pensa ou fatos presenciados por personagens dele. Por isso, não há vergonha. Mas se entram no meu quarto e me pegam com a janela aberta botando tudo pra fora, logo fico tímido. Um pouco de medo do ridículo. Depois, me deparo com contos de Nelson Rodrigues e Bukowski. Num bar trocamos idéia a noite toda. Eles me contam sobre as putas que não comeram e tudo fica numa boa.
7 Comentários:
Por favor não tenha mesmo vergonha de escrever, pois nós seus leitores perderiamos o prazer de ler seus devaneios!!!Bjs sólidos!
Vergonha?
"O importante é ser você, mesmo que seja bizarro" diz a Pitty =]
Adorei o blog!!
Vou colocar o link no blog Na Veia.
Bjao!
Adorei seu espaço! Muito bom! Não tenha vergonhaaaaaaaaaaaaaaaa, escreva, escreva, escreva!
Um abraço.
P.S.: EStou te acompanhando, ok?
Vanessa David.
entendo sua timidez pensando em alguém, pela sua janela, te observando sentando pelado e botando tudo pra fora.
Obrigada pelo comentário! Um grande abraço!
Vanessa David.
Ok, no more comments. Move on to the next post.
O texto é a gente na hora em que a gente escreve. Depois, quando é só papel, não é mais a gente. Aí não tem do que ter vergonha. A hora da escrita é a hora da maior exposição. Depois é depois.
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