domingo, 18 de janeiro de 2009

Vergonha Literária

Me perguntaram se tinha vergonha de escrever. Eu hesitei um pouco na hora de falar, mas na verdade eu até tinha. Depois comecei a me despir sobre os cadernos e blocos de nota da vida, blogs e outros meios de atingir o público. Expliquei o meu método de escrever: Tiro a roupa, faço umas quarenta flexões, olho no espelho, vou para o banheiro e entro na água gelada, que é pra esfriar a cabeça e liberar o que tiver preso. Sento pelado em frente ao computador e começo a escrever, sem parar... Não, não tenho vergonha de escrever. Vergonha de quê? Das palavras ditas aqui, ou dos erros de ortografia? O Poeta pode tudo, não há ditadura que impeça-o de expôr o que pensa ou fatos presenciados por personagens dele. Por isso, não há vergonha. Mas se entram no meu quarto e me pegam com a janela aberta botando tudo pra fora, logo fico tímido. Um pouco de medo do ridículo. Depois, me deparo com contos de Nelson Rodrigues e Bukowski. Num bar trocamos idéia a noite toda. Eles me contam sobre as putas que não comeram e tudo fica numa boa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Segunda-Feira

Primeira segunda-feira do ano, saindo das férias e indo trabalhar. Ainda estou em estado de choque, entrei ontem enquanto assistia o fantástico. Quando o programa começa a chegar ao meio, já estou em depressão, é sempre assim. Tenho isso desde pequeno, quando não queria ir pra escola. Final de domingo é sempre depressivo. Manhã clara, quente, os pássaros cantam na rua, despertando os clientes. Hoje a feira vai ser boa, deixei o dinheiro na mesa pra comprar frutas e vegetais. A fila na Casa e Video vai ficar cheia, acho que hoje é o lançamento daquele Mp3 player.

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