sábado, 29 de novembro de 2008

A Plataforma do teu ser é crer

Essa noite tá tão musical
Essa música tá tão noite
Eu me vejo falando o que penso
Eu me vejo pensando o que falo

Isso que eu falei
É pra poder compreender
Amor, saúde e paz pra você!

The night is Young
It's like a song in the dark
The star is shining high in the sky
Alright!

O beijo é a flor que tu sente
no teu âmago, sim senhora
Como um soco no estômago
No meio dessa história

Eu ando
Ando rápido
A plataforma do teu ser é crer
Que a água que ilumina meu ser.

sábado, 15 de novembro de 2008

Entretenimento

Um barulho! Todos correm da sala para o quarto da minha irmã! Eu não corri, pois tava sentado aqui com visão e sentidos à atenção do barulho. Lá estavam os adultos com cara de riso, mas "sem graça” pelo episódio ocorrido. Juliana, com um ar despreocupado de bem estar, como sempre tá. Brincando no seu quarto com um amiguinho, usando sua criancice criativa, Um perigo! O moleque caiu da estante, que havia: objetos de entretenimento. Estava distante sonhando que logo iria deliciar-se com algo extraordinário: "Branca de Neve 2", um filme que minha irmã inventou pra ele subir na estante e cair. Isso condicionou um momento de satisfação e confirmação de divertimento recíproco entre todos e o mundo consolado em que se ocupa.

E aí?

Você é linda.
Te olhei ali olhando pra lua, fiquei encantado.
Parece ser o que eu quero.
Tem os lábios lindos, simétricos, nariz fininho, e seus olhos me chamam.
Nesse escuro, com a música ao fundo, senti que deveria lhe falar isso agora.
Estou te olhando há quase uma hora.
Cheguei aqui e te vi.
Meus amigos já saíram fora,
Já os perdi de vista.
O momento da história é agora.

E aí,
Quer me beijar?
Entrar no meu carro,
Sentar no sofá da minha casa e fazer aquela massagem...
Alimentar meu cão,
Deitarmos no chão e ouvir um som.
Cheio de almofadas.
Vendo fadas e magos por toda a madrugada.
Comigo em transe entrarás.
Amor é a palavra que traduz o meu estado.

Duvido minha opinião

Faces do mundo são como as faces humanas. Muita divergência, muita diferença e mudança. Mutável, tudo que eu não conheço ainda. O pouco que conheço, tento entender e explicar, mas não consigo sempre, pois eu julgo. Julgo sem pensar na possibilidade de ser incompreensível, de ter sempre o lado que desconheço. Almejo entender para conhecer. Penso no lado oposto ao que me convém. Por interagir ao meu modo e ao meu mundo, não me fecho a concluir tudo. Definição ao meu ponto de vista é o que eu digo. Experiência que compõe meu eu. Para tudo há explicação, mesmo sem ser visto a olho nu. Vivemos e não sabemos porque fomos escolhidos a viver. Vida que nós somos até morrer. O corpo material e físico não acompanha a alma. Até onde sei, é agora. Cheguei ao inesperado, mas não sei porque. Não decifrei o que pode ser. Quando penso em algo, discuto. Escrevo palavras que tentam expressar pensamentos. Pensamentos que tentam exprimir esta realidade, mas falha, como dizia Fernando. Estou aqui, pensando e sentindo a vida (que não sei o que é). Somos estranhos, com idéias e opiniões sobre o que vivemos. Me sinto confuso por dizer o que penso, se é minha alma que diz, sendo o corpo que materializa tudo. Com esse comentário sobre vida e mundo, continuo sem ter uma conclusão. Estou aberto a informação. Contrastar minha opinião é um auxílio para que possa entender o porquê do que for. Idéias flutuam.

Camisa Cinza

Ó camisa linda, cinza, despercebida por todos que passam à loja.
Simples camisa cinza que a mim tocou e fez pensar em tê-la.
Cinza camisa linda, que me fez pensar em tê-la sem pensar em ter,
Apenas tê-la por degustar do prazer de usá-la .
Que todos passaram por ali, não pensaram em tê-la.
Ainda bem que sou eu, que sou dela, que é minha agora, por tê-la.

Ar Condicionado

Expire o ar que há dentro de ti.
Ar reciclado por todos,
todos já usaram.
Ar que peidaram.
Ar com odor, e ar de dor.
Cuidado com o ar que respira.
Tape a boca de sua filha,
não a deixe que respire.
AR! AR! AR! AR! AR!

Olho na Rua

A rua está molhada em Botafogo. Deserta, apenas carros correm Por ela. O asfalto brilha com a luz da lua, ou do poste, que bem em cima ilumina o chão e as cabeças que passam e passarão.
Barulho quase não há. Mas dá pra ouvir os pneus do carro gritar.
Pingos de chuva, casas com pessoas despertas, mas quase dormindo, olhando para a TV.
Eu caminho pesado me arrastando ao destino, pensando nos desabrigados que também estão ali, a rua está deserta, mas não tem casa pra ninguém dali.
Bêbados do goró mais barato, que, por de fato muito caro. Arrecadado trocado por trocado na mesma rua deserta que havia falado. Eu estava ali, de olhos abertos pro que estava por vir. São onze e quatorze num domingo de novembro de dois mil e sete.
Os gatos olham de cima do muro.
Miaaaaaaaauu, miaaaauuuu!

Bluesy Jazzy Rock

It Comes from the deepest part of my soul, or the soul of someone who´s playing.
It runs through my veins, from the feet to the head,
Keeps flowing directly anywhere.
As jazz took me before, it will again soon.
The way music plays in the radio,
I hear fingers banging on keyboards,
Very hard, so I can feel.
Low, low, and extremely loud.
Bass is shaking up the ground,
Drawing lines in music.
Everybody is playing around.
Sound floats within sound waves,
Hits the doors and walls
With the breath of music.
Bluesy jazzy rock rocks my body.
Anywhere I want to go.
If I could just imagine what to feel
When the music is over,
It will never be, though.

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